A liquidação extrajudicial do Banco Master decretada hoje pelo Banco Central não impede necessariamente a venda do controle da instituição financeira, segundo a regulação do próprio órgão. As negociações, entretanto, ficam mais complexas agora e devem se concentrar na transferência de ativos de forma separada, segundo profissionais de mercado que acompanham o caso.
O uso de tendências e previsões de futuro para orientar negócios não torna as empresas “à prova de futuro”, avalia Gabriela Terra, consultora de insights e estratégia, no Divã de CNPJ, do Canal UOL.
A investigação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) sobre a gestão do banco Master detectou indícios de que a instituição comandada por Daniel Vorcaro vendeu R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao BRB, o banco público do Distrito Federal, e entregou documentos falsos ao Banco Central para tentar justificar o negócio.
A Receita Federal atualizou as regras para prestação de informações relacionadas às operações com criptoativos no Brasil com objetivo de adequar a regulação brasileira aos padrões internacionais. Entre as mudanças, empresas de criptoativos domiciliadas no exterior que prestam serviços no Brasil também terão que seguir as orientações sobre envio de dados ao órgão público brasileiro.
