Os acenos de Lula a Hugo Motta (Republicanos-PB) em evento público ontem mostram que o presidente entendeu a necessidade de reagir em meio ao embate com o Congresso por causa do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Mas, na política, não existe abraço de afogados, analisou Amanda Klein no Mercado Aberto.
O dólar começou o mês de junho em queda. Às 10h50, a moeda norte-americana recuava 0,65% e era negociada por R$ 5,681.
Já discuti, na coluna da semana passada, os efeitos esperados do decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Trago a reflexão, desta vez, sobre o rompante fiscalista que parece ter acometido as lideranças do Congresso. Sendo a disposição por cortes de gastos genuína, caberia, então, discutir sugestões para esse ajuste fiscal imaginado.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como produtivo o encontro com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na semana passada. Ele garante que a reunião para discutir a correção de distorções do Orçamento e o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) terminou em um acordo para o cumprimento das metas fiscais.